sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Espaço Geográfico


Biosfera e Geopolítica

Em termos geopolíticos, um espaço geográfico, quando restrito à biosfera, está sujeito a discussões e acordos quanto à sua delimitação e propriedade - principalmente quando se refere a alguma região do solo (litosfera) à qual se associa uma concepção de posse. Neste caso, tal espaço é entendido como uma propriedade ou território.
Enquanto algumas culturas garantem os direitos de um indivíduo em termos de propriedade, em outras culturas a posse territorial assume um sentido mais comunitário. Há ainda culturas que consideram que são os indivíduos que pertencem ao territórrio e não o contrário.
O planejamento espacial é um método de regulação do uso do espaço no nível do solo, com decisões tomadas nos níveis regional, nacional e internacional. O espaço geográfico também impacta na cultura e comportamento humano, sendo um fator relevante na arquitetura, que por sua vez tem impacto na construção de fazendas, edificações e outras estruturas.
A propriedade do espaço não está restrita à terra: os direitos de propriedade do espaço aéreo (atmosfera) e das águas (hidrosfera) que fazem fronteira entre diferentes Estados (as ditas "águas territoriais") são decididos internacionalmente. Outras formas de propriedade têm sido discutidas mais recentemente, como por exemplo os direitos de exploração do espaço abrangido pelos espectros eletromagnéticos e pelo cyberespaço.

 

 

 

 

Geografia Física e Espaço Geográfico

Para geografia física o espaço geográfico tem um outro significado. Ele é o espaço concreto ou físico inserido na interface "litosfera-hidrosfera-atmosfera". É o espaço de todos os seres vivos, não só o espaço do homem. O espaço geográfico foi formado a 4,5 bilhões de anos quando a Terra foi formada. De lá para cá houve mudanças profundas na sua estrutura, composição química e na paisagem geográfica. Oceanos apareceram, oxigênio ficou abundante, devido o papel das algas e plantas superiores. Quando o homem surgiu na Terra ele já estava formado. Com o tempo a humanidade começou a modifica-lo através da tecnologia. Hoje as paisagens geográficas estão bastante modificadas, mas a natureza continua determinando tudo ou quase tudo. Só o fato do homem precisar respirar é um fator determinante.

Geografia Humana e Espaço Geográfico

Na corrente conhecida como geografia tradicional, o conceito de espaço não era uma categoria central de pesquisa, pois os geógrafos trabalhavam principalmente com os conceitos de superfície terrestre, região, paisagem e território. Já a partir da década de 1950, com a chegada da geografia quantitativa, o conceito de espaço tornou-se central nas pesquisas em geografia humana. De fato, essa corrente do pensamento geográfico definia a geografia como a ciência que estuda a organização espacial, ou seja, a lógica que estabelece os padrões de distribuição espacial dos fenômenos e as relações que conectam pontos diferentes do espaço. Nesse sentido, a geografia precisava entender a lógica do comportamento dos agentes sociais para poder explicar a localização das atividades humanas e os fluxos de pessoas, mercadorias e informações que conectam os lugares. Mas, de meados dos anos 1970 em diante, o conceito de espaço foi totalmente redefinido pela geografia crítica. Essa corrente afirma que, assim como a cultura, a política e a economia são instâncias da sociedade, o mesmo ocorre com o espaço, que, como produto social, reflete os processos e conflitos sociais, ao mesmo tempo em que influi neles. Para a maior parte dos geógrafos críticos, como é o caso de Milton Santos, o objeto de estudo da geografia é o espaço, concebido de forma humanizada e politizada como uma instância social.

Fontes Alternativas de Energia

 Fontes alternativas de Energia

Energia eólica
Um dos recursos minerais mais importantes do mundo e que está com o fim mais próximo é o petróleo, embora não seja a única fonte de energia, os países têm uma preocupação muito grande, porque é essa que mantém o desenvolvimento econômico e tecnológico, além de oferecer qualidade de vida às pessoas.

Todos sabem da limitação dos recursos, diante disso foram criadas fontes alternativas como:

Energia biológica

São energias que se originam da biomassa ou de microrganismo, a biomassa são fontes de extração de energia (cana, eucalipto etc.).

O uso desse tipo de energia será uma
tendência mundial, a energia de origem orgânica é baseada na biotecnologia.

Biogás

Gás liberado na decomposição de elementos orgânicos (ex. lixo, esterco, palha etc.) e o biodigestor transforma esses resíduos em gás. A produção de biogás é interessante por dois motivos, diminui a quantidade de resíduos no ambiente e é pouco poluidor.

Álcool e Óleos vegetais

O álcool, importante combustível da atualidade, pode ser extraído de vários vegetais (cana, beterraba, cevada, batata, mandioca, girassol, eucalipto etc.), pode ser utilizado de várias formas, mas seu destaque maior é como combustível, que passou a ser utilizado nos automóveis a partir da década de 1970, é bom ressaltar que essa é uma tecnologia brasileira

Atualmente, apenas Brasil e Rússia estão utilizando o álcool como combustível, o Brasil com a cana extrai o etanol, a Rússia com o eucalipto extrai o metanol.

Algumas alternativas de geração de combustíveis podem ser mais promissoras do que o próprio álcool, como é o caso dos óleos que são extraídos de vegetais (mamona, babaçu, dendê, soja, algodão, girassol, amendoim entre outros). O desenvolvimento dessas tecnologias nos últimos anos tem sido deixado de lado por falta de investimentos, o óleo vegetal é mais calorífero que o álcool, assim poderia facilmente substituir o diesel, a gasolina e o querosene, que são combustíveis de fontes limitadas. No mundo essa alternativa energética ainda foi pouco difundida, mas isso é uma questão de tempo.


Energia Solar e Hidrogênio

Os raios solares que incidem na terra possuem uma quantidade incrível de energia, com isso alguns estudos revelam que os raios poderiam produzir muito mais energia do que todas hidrelétricas e termoelétricas do mundo, o problema é que ainda não se sabe como canalizar e armazenar essa energia.

Em países como Alemanha, o governo destina incentivos às residências que instalam coletores solares.

Outra fonte que anda em fase de aprimoramento é a energia de hidrogênio, que produz poucos resíduos e a baixo custo, estima-se que no final dessa década já tenha carros disponíveis com motores movidos a hidrogênio.

Marés, Ventos e Energia Geotérmica

O movimento das marés (movimento das águas) move turbinas que podem gerar energia, esse recurso é utilizado em países como Japão e França.


A energia eólica é uma fonte de energia conhecida há muitos anos, pois foi utilizada para mover moinhos, no mundo existem cerca de 30 mil geradores de energia eólica.

A energia geotérmica é extraída do calor vindo do interior da terra, os EUA, Itália e Japão produzem energia dessa
natureza, mas esse tipo só é possível em lugares que possuem vulcões ou áreas de concentração de placas litosféricas.

Em países como a Islândia, os gêiseres são aproveitados, são águas quentes que saem interior da Terra que também geram energia geotérmica.

Thaís Almeida

Fontes Alternativas de Energia

Fontes Alternativas de Energia


No Brasil a maior quantidade de energia elétrica produzida provém de usinas hidrelétricas (cerca de 95%). Em regiões rurais e mais distantes das hidrelétricas centrais, têm-se utilizado energia produzida em usinas termoelétricas e em pequena escala, a energia elétrica gerada da energia eólica.

Neste artigo vamos dar uma visão geral das fontes alternativas de energia elétrica: hídrica, térmica, nuclear, geotérmica, eólica, marés e fotovoltaica.

Energia hídrica

Nas usinas hidrelétricas, a energia elétrica tem como fonte principal a energia proveniente da queda de água represada a uma certa altura. A energia potencial que a água tem na parte alta da represa é transformada em energia cinética, que faz com que as pás da turbina girem, acionando o eixo do gerador, produzindo energia elétrica. Utiliza-se a energia hídrica no Brasil em grande escala, devido aos grandes mananciais de água existentes. A maior usina hidrelétrica do Brasil é a de Itaipu (Foz de Iguaçu) que tem capacidade de 12600 MW (fig.1).

Energia térmica
Nas usinas termoelétricas a energia elétrica é obtida pela queima de combustíveis, como carvão, óleo, derivados do petróleo e, atualmente, também a cana de açúcar (biomassa). A produção de energia elétrica é realizada através da queima do combustível que aquece a água, transformando-a em vapor. Este vapor é conduzido a alta pressão por uma tubulação e faz girar as pás da turbina, cujo eixo está acoplado ao gerador. Em seguida o vapor é resfriado retornando ao estado líquido e a água é reaproveitada, para novamente ser vaporizada. Vários cuidados precisam ser tomados tais como: os gases provenientes da queima do combustível devem ser filtrados, evitando a poluição da atmosfera local;
a água aquecida precisa ser resfriada ao ser devolvida para os rios porque várias espécies aquáticas não resistem a altas temperaturas. No Brasil este é o segundo tipo de fonte de energia elétrica que está sendo utilizado.
Energia nuclear
Este tipo de energia é obtido a partir da fissão do núcleo do átomo de urânio enriquecido, liberando uma grande quantidade de energia.

Energia geotérmica

Energia geotérmica é a energia produzida de rochas derretidas no subsolo (magma) que aquecem a água no subsolo. Na Islândia, que é um país localizado muito ao Norte, próximo do Círculo Polar Ártico, com vulcanismo intenso, onde a água quente e o vapor afloram à superfície (gêiseres- fig. 3) ou se encontram em pequena profundidade, tem uma grande quantidade de energia geotérmica aproveitável e a energia elétrica é gerada a partir desta.
Nos Estados Unidos da América há usinas deste tipo na Califórnia e em Nevada. Em El Salvador, 30% da energia elétrica consumida provém da energia geotérmica.

Energia eólica

Os moinhos de ventos são velhos conhecidos nossos, e usam a energia dos ventos,  não para gerar eletricidade, mas para realizar trabalho, como bombear água e moer grãos. A energia eólica é produzida pela transformação da energia cinética dos ventos em energia elétrica. A conversão de energia é realizada através de um aerogerador que consiste num gerador elétrico acoplado a um eixo que gira através da incidência do vento nas pás da turbina. A turbina eólica horizontal (a vertical não é mais usada), é formada essencialmente por um conjunto de duas ou três pás, com perfis aerodinâmicos eficientes, impulsionadas por forças predominantemente de sustentação, acionando geradores que operam a velocidade variável, para garantir uma alta eficiência de conversão.A instalação de turbinas eólicas tem interesse em locais em que a velocidade média anual dos ventos seja superior a 3,6 m/s.
O Brasil produz e exporta equipamentos para usinas eólicas, mas elas ainda são pouco usadas. Aqui se destacam as Usinas do Camelinho (1MW, em MG), de Mucuripe (1,2MW) e da Prainha (10MW) no Ceará, e a de Fernando de Noronha em Pernambuco.
Energia das marés A energia das marés é obtida de modo semelhante ao da energia hidrelétrica.
Constrói-se uma barragem, formando-se um reservatório junto ao mar. Quando a maré é alta, a água enche o reservatório, passando através da turbina e produzindo energia elétrica, e na maré baixa o reservatório é esvaziado e água que sai do reservatório, passa novamente através da turbina, em sentido contrário, produzindo energia elétrica .Este tipo de fonte é também usado no Japão e Inglaterra.

Energia fotovoltaica

Painel solar fotovoltaico que usa energia da luz solar para sustentar telefone celular público em local isolado na Austrália.
A energia fotovoltaica é fornecida de painéis contendo células fotovoltaicas ou solares que sob a incidência do sol geram energia elétrica. A energia gerada pelos painéis é armazenada em bancos de bateria, para que seja usada em período de baixa radiação e durante a noite.
O uso de painéis fotovoltaicos para conversão de energia solar em elétrica é viável para pequenas instalações, em regiões remotas ou de difícil acesso. É muito utilizada para a alimentação de dispositivos eletrônicos existentes em foguetes, satélites e astronaves. No Brasil já é usado, em uma escala significativa, o coletor solar que utiliza a energia solar para aquecer a água e não para gerar energia elétrica.

Energia Solar: Abundante, mas cara

A energia solar é uma energia abundante, porém, é muito difícil de usá-la diretamente. Ela é limpa e renovável, e existem três maneiras de fazer o seu uso:
Células fotovoltaicas, que são consideradas as que mais prometem da energia solar. A luz solar é diretamente transformado em energia, através de placas que viram baterias.
Os captadores planos, ou, coletores térmicos, que, num lugar fechado, aquecem a água, que com pressão do vapor, movem turbinas ligadas aos geradores.
Também chamados de captadores de energia, os espelhos côncavos refletores, mantém a energia do sol que aquecem a água com mais de 100° C em tubos, que com a pressão, movimentam turbinas ligadas ao gerador. O único e pequeno problema dos espelhos côncavos, é que eles têm que acompanha diretamente os raios do sol, para fazer um aproveitamento melhor.
Como à noite e em dias chuvosos não tem sol, a desvantagem da energia solar, é que nesses casos ela não pode ser aproveitada, por isso que é melhor produzir energia solar em lugares secos e ensolarados.
Energia Eólica: limpa, mas demorada
É a energia mais limpa que existe. A chamada energia eólica, que também pode ser denominada de energia dos ventos, é uma energia de fonte renovável e limpa, porque não se acaba (é possível utilizá-la mais que uma vez), e porque não polui nada. O vento (fonte da energia eólica), faz girar hélices que movimentam turbinas, que produzem energia. O único lado ruim que a energia eólica possui é que como depende do vento, que é um fenômeno natural, ele faz interrupções temporárias, a maioria dos lugares não tem vento o tempo todo, e não é toda hora que se produz energia. O outro lado ruim, é que o vento não é tão forte como outras fontes, fazendo o processo de produção ficar mais lento.
Não são muitos os lugares que existem condições favoráveis ao aproveitamento da energia eólica, ou seja, não é todo lugar que apresentam ventos constantes e intensos. Os lugares que tem as melhores condições para atividade, são: norte da Europa, norte da África e a costa oeste dos Estados Unidos.
Na maioria dos casos essa forma de energia é usada para complementar as usinas hidroelétricas e termoelétricas.
Um exemplo para mostrar como a energia dos ventos é econômica, é que no Estado da Califórnia, que com o aproveitamento dessa energia, economizou mais de 10 milhões de barris de petróleo.

Energia Nuclear, eficaz, mas perigosa

A energia Nuclear, que pode também ser chamada de energia atômica, é a energia que fica dentro do núcleo do átomo, que pode acontecer pela ruptura ou pela fissão do átomo.
Como a energia atômica não emite gases ela é considerada uma energia limpa, mas tem um lado ruim, gera lixo atômico, ou resíduos radioativos que são muitos perigosos aos seres humanos pois causam mortes e doenças.
Por isso, quando produzem a energia nuclear, é preciso um desenvolvimento muito seguro, que isolem o material radioativo durante um bom tempo.
Nas usinas atômicas, que também podem ser chamadas de termonucleares, em vez de ser usada a queima de combustíveis, a energia nuclear gera um vapor, que sob pressão, faz girar turbinas que acionam geradores elétricos.
A energia atômica é usada em muitos países e veja a porcentagem de cada um: EUA, 30,7%; França, 15,5%;Japão, 12,5%; Alemanha, 6,7%; Federação Russa, 4,8%. No Brasil, apesar de usar muito a energia Hidráulica, a energia nuclear também tem uma pequena porcentagem de 2,6%.

Energia da Biomassa: uma energia vegetal

Para produzir a energia da biomassa, é preciso um grande percurso. Um exemplo da biomassa é a lenha que se queima nas lareiras. Mas hoje, quando se fala em energia biomassa, quer dizer que estão falando de etanol, biogás, e biodiesel, esses combustíveis, que tem uma queima tão fácil, como a gasolina e outros derivados do petróleo, mas a energia da biomassa é derivada de plantas cultivadas, portanto, são mais ecológicas.
Para ter uma idéia de como a energia da biomassa é eficiente, o etanol, extraído do milho, é usado junto com a gasolina nos Estados Unidos; e também, é produzido da cana de açúcar, o etanol responde metade dos combustíveis de carro produzido no Brasil. Em vários países, mas principalmente nos Estados Unidos, o biodiesel de origem vegetal é usado junto ou puro ao óleo diesel comum. Segundo o diretor do centro nacional de bioenergia: “Os bicombustíveis são a opção mais fácil de ampliar-se o atual leque de combustíveis”
O único problema da biomassa é que por conta da fotossíntese (o processo pela qual as plantas captam energia solar) é bem menos eficiente por metro quadrado do que os painéis solares, por causa desse problema, é que para ter uma boa quantidade de captação de energia por meio de plantas, é preciso uma quantidade de terra bem mais extensa. Estima-se de que para movimentar todos os meios de transportes do planeta só usando biocombustíveis, as terras usadas para agricultura teriam que ser duas vezes maiores do que já são.
Para ser mais eficaz, deixando mais rápidas as colheitas, e deixando serem mais captadores de energia, cientistas estão fazendo pesquisas. Atualmente, os combustíveis extraídos da biomassa são vegetais, como o amido, o açúcar, e óleos, mas alguns cientistas estão tentando deixar esses combustíveis líquidos. Outros estão visando safras que gerem melhores combustíveis.
E esse é o grande problema da energia da biomassa, mas para Michel Pacheco, “Estamos diante de muitas opções, e cada uma tem por trás um grupo de interesse. Para ser bastante sincero, um dos maiores problemas com a biomassa é o fato de existirem tantas alternativas“

Energia Hidráulica

A energia hidráulica pode ser considerada alternativa em relação aos combustíveis fósseis, porem no Brasil ela é utilizada rotineiramente.
Nas usinas hidrelétricas, a pressão das águas movimenta turbinas que estão ligadas aos geradores de corrente elétrica. Na maioria das vezes são construídas barragens, que servem para represar os rios. Com muita pressão, a água acumulada é liberada, e as turbinas giram.
A energia hidráulica tem muitas vantagens, porque é uma fonte limpa, não causa grandes impactos ambientais globais, é renovável e é muito barata comparada com as outras fontes.
Também existem as desvantagens, que são: inundação de áreas habitadas causando deslocamentos de populações e destruição da flora e fauna.
De toda energia gerada no mundo, cerca de 15% é de energia hidráulica, e só no Brasil, essa quantidade, é de 90%.

Energia Geotérmica

A energia geotérmica é gerada pelo calor das rochas do subsolo. No subsolo as águas dos lençóis freáticos são aquecidas, e então, são utilizadas para a produção energia.
A extração dessa energia só é possível acontecer em poucos lugares. Alem disso, é muito caro perfurar a terra para chegar nas rochas aquecidas.
O fato de que só existir essa energia perto de vulcões, muito poucos países geram essa energia, e esses paises são: Nicarágua, Quênia, El salvador, México, Chile, Japão, e França. Sendo assim o uso deste tipo de energia é de difícil utilização na grande maioria dos países.

Energia térmica dos oceanos

Graças à diferença de temperatura das águas profundas e águas que ficam na superfície, a água marinha pode ser usada para fazer um armazenamento de energia solar, e geradora de energia elétrica.
Em usinas que fazem esse “sistema”, a diferença de temperatura faz um movimento em tubos circulares. Isso ocorre em lugares fechados, conectados a turbinas que estão ligadas em geradores, produzindo energia elétrica. Uma vantagem dessa energia é que elas são renováveis, e uma desvantagem é que o custo é muito alto.
O primeiro lugar que fizeram o uso desse tipo de energia, foi nos Estados Unidos em 1979, e estão produzindo energia, até hoje.
Pesquisas revelam através de estimativas, que de toda a energia gerada no planeta, 80% são de combustíveis fósseis, como o petróleo, o carvão e o gás natural. Nos próximos 100 anos, uma coisa que é muito provável, é que com o aumento da população, paralelamente, aumentará o uso de combustíveis fósseis. E uma coisa que não é nada provável, é que essa grande população (que na época estará maior) faça o uso de energia alternativa. Para o professor de engenharia, Martin Hoffer, o esforço de fazer as pessoas deixarem de usar o petróleo, e começarem a usar energia alternativa, é maior do que acabar com terrorismo: “O terrorismo não ameaça viabilidade do nosso modo de vida baseado nos avanços tecnológicos, mas a energia, é um fator crucial”. Um exemplo de como existem energias alternativas que “adiantam” e são “ecológicas”, é que se se nos trocássemos uma lâmpada incandescente por uma fluorescente, nos estaríamos economizando 225 quilos de carvão, alem de deixar de causar poluição.
Os grandes problemas que parte da sociedade luta para ter a energia alternativa são os políticos e as empresas transnacionais (como a Shell, Texaco, Esso, etc.). Como a nossa sociedade é capitalista, grande parte dela não se preocupa nada em relação às conseqüências, querendo cada vez mais construir usinas poluidoras, só pensando no lucro. Poderíamos usar outras fontes menos poluentes, mas por causa do capitalismo, temos um monopólio do uso de energias mais poluidoras. E o que Martin Hoffer levanta é que se a sociedade capitalista não ajudar, podemos ser condenados a depender só dos combustíveis fósseis, cada vez mais poluentes, à medida que diminuem as reservas petroleiras e de gás, com conseqüência catastrófica no planeta: “se não tivemos uma política energética pró-ativa, acabaremos simplesmente usando o carvão, depois o xisto, e em seguida a areia de alcatrão, sempre com um retorno cada vez menor, até que nossa civilização entre em colapso. Mas tal declínio não é inevitável. Ainda temos a possibilidade de escolher.”
Sabendo que futuramente aumentará o número de pessoas, aumentando junto o uso de combustíveis fósseis, algum dia, as grandes reservas petroleiras acabarão, então, pesquisadores trabalham para identificar o próximo grande combustível que abastecerá esse gigantesco planeta. Para alguns especialistas, “não há nenhuma solução milagrosa”, para outros, aqueles mais insistentes, pensam que existem energias infinitas no espaço, mas que para fazer na prática é impossível.
A vontade de carros movidos a hidrogênio, pode dar uma impressão equivocada, porque hidrogênio não é fonte de energia. Para ele se tornar útil, tem que ser isolado e isso requer mais energia do que proporciona. Atualmente o único jeito de produzir energia com hidrogênio, é com combustíveis fosseis, que é um jeito poluidor de fazer, mas estão pensando em um jeito limpo de sua produção: O hidrogênio seria produzido de formas de energias que não liberam poluição (dióxido de carbono) o que precisaria de um uso grande de energia eólica, nuclear e solar. Nos Estados Unidos, uma coisa muito estudada pelo governo, é que poderíamos produzir energia com hidrogênio, usando as grandes reservas de carvão do paÍs, mas armazenando no subsolo o dióxido de carbono.
Isso que nós acabamos de ver sobre o hidrogênio é um belo exemplo de que nós, seres humanos, somos muitos capazes de poder conciliar um desenvolvimento limpo, descobrindo coisas novas, e ao mesmo tempo, preservando o planeta.

Equipe: Dayana, Ivan e Jenny

Globalização e novas tendências

A crescente hegemonia do capital financeiro
O crescimento do sistema financeiro internacional constitui uma das principais características da globalização. Um volume crescente de capital acumulado é destinado à especulação propiciada pela desregulamentação dos mercados financeiros. Nos últimos quinze anos o crescimento da esfera financeira foi superior aos índices de crescimento dos investimentos, do PIB e do comércio exterior dos países desenvolvidos. Isto significa que, num contexto de desemprego crescente, miséria e exclusão social, um volume cada vez maior do capital produtivo é destinado à especulação.
O setor financeiro passou a gozar de grande autonomia em relação aos bancos centrais e instituições oficiais, ampliando o seu controle sobre o setor produtivo. Fundos de pensão e de seguros passaram a operar nesses mercados sem a intermediação das instituições financeiras oficiais. O avanço das telecomunicações e da informática aumentou a capacidade dos investidores realizarem transações em nível global. Cerca de 1,5 trilhão de dólares percorre as principais praças financeiras do planeta nas 24 horas do dia. Isso corresponde ao volume do comércio internacional em um ano.
Da noite para o dia esses capitais voláteis podem fugir de um país para outro, produzindo imensos desequilíbrios financeiros e instabilidade política. A crise mexicana de 94/95 revelou as conseqüências da desregulamentação financeira para os chamados mercados emergentes. Foram necessários empréstimos da ordem de 38 bilhões de dólares para que os EUA e o FMI evitassem a falência do Estado mexicano e o início de uma crise em cadeia do sistema financeiro internacional.
Ao sair em socorro dos especuladores, o governo dos Estados Unidos demonstrou quem são os seus verdadeiros parceiros no Nafta. Sob a forma da recessão, do desemprego e do arrocho dos salários, os trabalhadores mexicanos prosseguem pagando a conta dessa aventura. Nos períodos "normais" a transferência de riquezas para o setor financeiro se dá por meio do serviço da dívida pública, através da qual uma parte substancial dos orçamentos públicos são destinados para o pagamento das dívidas contraídas junto aos especuladores. O governo FHC destinou para o pagamento de juros da dívida pública um pouco mais de 20 bilhões de dólares em 96.

Tamile

Espaço Geográfico

Espaço geográfico é qualquer região ou fração de espaço do planeta.
O espaço geográfico pode ser dividido essencialmente em três subespaços:
  1. Geosfera (ao qual pertence a litosfera);
  2. Hodosfera e
  3. Atmosfera
A combinação da litosfera com a hidrosfera e a atmosfera constitui um subespaço geográfico denominado biosfera. Este subespaço recebe tal denominação por corresponder à porção do planeta que é capaz de comportar vida.
O Espaço geográfico é o palco das realizações humanas, no entanto, abriga todas as partes do planeta passíveis de serem analisadas, catalogadas e classificadas pelas inúmeras especialidades da ciência geográfico.


Maiane Olivera

Globalização e novas tendências

Globalição E Suas Novas Tendências
 

O mundo está sendo mudado pelo processo da globalização em uma escala jamais vista. As empresas com o auxilio da internet e diversos outros acessórios estão cada vez mais desenvolvidas e especializadas fazendo com que descobertas e avanços tecnológicos aconteçam em uma velocidade jamais imaginada. Podemos dizer que o conforto da população em geral está aumentando, embora exista uma desigualdade social enorme. Atualmente, um celular simples, por exemplo, está custando em torno de R$ 50, um preço acessível a uma grande parte da população brasileira, enquanto que há vint anos apenas pessoas muitos ricas tinham condições de ter o mesmo serviço. Não é apenas o celular que está muito mais acessível para grande parte da população atualmente: televisores, liquidificadores, fogões, microondas... Etc. Enfim, comodidades que pessoas de classe média baixa nunca sonharam em ter há vinte anos atrás, são bens que a população brasileira conseguiram adquirir pelo processo da globalização. Isto se deve ao fato de que as tecnologias de certos produtos estão evoluindo em uma velocidade enorme, levando a depreciação o valor dos produtos mais ultrapassados. O processo de globalização pode ser visto sobre dois aspectos: o positivo, no qual compreende todas as inovações benéficas à população humana, tais como a facilidade de acesso a informação, a melhoria dos meios de transporte, o barateamento dos produtos e serviços, o rápido desenvolvimento tecnológico, científico e medicinal da humanidade; e o negativo, o qual seria todo esta falta de preocupação com o futuro da nossa terra (estamos matando o nosso planeta), o aumento do desemprego, das desigualdades sociais e as guerras provocadas pela busca riquezas naturais como o petróleo. 
Para corrigir tais distorções é necessário primeiro que o mundo se conscientize sobre a necessidade de promover um desenvolvimento mais harmônico e descentralizado, no qual os recursos gerados não fiquem concentrados na mãos de poucos, e principalmente, promover um desenvolvimento ecologicamente sustentável, pois no atual modelo, vai sobrar pouco do nosso planeta para as gerações futuras desfrutarem. 
Globalização Recente 
No decorrer do século 20 três grandes projetos de liderança da globalização conflitaram-se entre si: o comunista; o da contra-revolução nazi-fascista e o projeto liberal-capitalista. 
Num primeiro momento ocorreu a aliança entre o liberalismo e o comunismo (em 1941-45) para a auto defesa e depois, a destruição do nazi-fascismo. Num segundo momento os EUA e a URSS, se desentenderam gerando a guerra fria, onde o liberalismo norte-americano rivalizou-se com o comunismo soviético numa guerra ideológica mundial e numa competição armamentista e tecnológica que quase levou a humanidade a uma catástrofe.                                                                                                                
Blocos Econômicos Com a globalização deste processo econômico, muitos países juntaram-se e formaram blocos econômicos, cujo objetivo principal é aumentar as relações comerciais entre os membros, se juntam para tirar proveito de vantagens e regalias que estabelecem entre si para se fortalecer. Com este objetivo foram criados a União Européia, o MERCOSUL, a COMECOM, o Nafta, a ALCA, o Pacto Andino e a Apec. Estes blocos estão cada vez mais unidos muitas vezes causando uma interdependência dos países do bloco. Deste jeito, os países ligados a blocos econômicos conseguem uma relação internacional muito melhor e mais proveitosa do que com os que não estão ligados a nenhuma a organização entre países.Com a globalização da economia mundial, a formação de blocos econômicos é inevitável para as economias dos países. Estes blocos proporcionam redução nas tarifas alfandegárias, facilitam a circulação de mercadorias e pessoas, alem de fomentar o desenvolvimento de infra-estrutura nos países participantes. Porém, o ideal é que estes blocos funcionem de tal forma que todos os países ganhem com este processo, a tendência ultimamente é que os países mais fortes economicamente dentro de um bloco econômico recebam certas vantagens (Exceto na União Européia a meu ver). No futuro, economistas dizem que as relações comerciais não mais acontecerão entre países, mas sim entre blocos econômicos. Ficar fora deles não será a alternativa mais inteligente para países que pretendem o crescimento industrial, melhorias sociais e aumento do nível de empregos.  A globalização não só tem aumentado as disparidades econômicas entre os países. Ela tem aumentado as disparidades entre as diversas classes sociais dos países. Cada vez mais as pessoas detentoras dos meios de produção tornam-se mais ricas enquanto que as outras são marginalizadas e isso ocorre não só nos países subdesenvolvidos, mas também nos desenvolvidos. Um bom exemplo é a superpotência mundial, os EUA, na qual as desigualdades econômicas cresceram drasticamente nos últimos vinte anos. 
Com esse cenário montado, surgiram movimentos que se opõem a esse sistema capitalista-liberal. Alguns, propõem alternativas a esse modelo, tais como o socialismo, o comunismo, o nacional socialismo e a anarquia. Dentre esses movimentos antiglobalizacionistas, que pregam um fortalecimento do Estado e a distribuição das riquezas produzidas, destaca-se o Fórum Social Mundial que iniciou em PortoAlegrenoano de 2001 e teve suas edições de 2002, 2003 e 2005 também realizadas aqui, sendo forte contraponto ao fórum de Davos que defende a manutenção das idéias capitalistas-liberais.    
Equipe: Ana Suelen, Fábio, Janesson, Jhon Lenon, Verônica, Jaquison

Indústria e Espaço Geográfico


A sociedade humana e a natureza são os elementos fundamentais para a construção e a transformação do espaço geográfico. Afinal, a natureza é a fonte original de tudo que existe e a sociedade humana transforma essa natureza, formando uma segunda natureza. Assim, por meio do trabalho, as pessoas estabelecem relações entre si (o trabalho é uma atividade social) e com a natureza. Por isso dizemos que o homem produz o espaço geográfico.
O espaço geográfico dos dias de hoje é mundial, entretanto, esse espaço se configura de maneira diferenciadas nas diferentes partes do globo. Isso se deve principalmente:
1- Tempo – com o decorrer do tempo, o espaço geográfico vai se modificando de acordo coma dinâmica da própria sociedade. Isso ocorre em todo lugar, podemos citar como exemplo a cidade de São Paulo;
2-
 Desigualdades sociais – As desigualdades aparecem com clareza no espaço geográfico, afinal ele retrata a sociedade, portanto, já que vivemos em uma sociedade desigual, dividida, o espaço mostra-se com áreas desiguais. Essa desigualdade se apresenta em nível local e, principalmente, em nível global.
3-
 Nível de desenvolvimento técnico – no decorrer de toda história, a ação humana sobre a natureza sempre foi uma característica nos mais diversos grupos sociais, no entanto, até o século XVIII essas transformações não eram tão intensas e irreversíveis, mas com a Revolução Industrial, a natureza passou a ser profundamente modificada, sendo essa Revolução um marco na mudança nas relações do homem com a natureza, o homem passou, a partir de então, a realmente construir o espaço geográfico. A Revolução Industrial, entre outros fatores, representou a mudança da técnica para a tecnologia.
A atividade industrial é a que mais profundamente modifica o espaço geográfico. Com a Revolução Industrial, a indústria moderna vem substituir o artesanato e a manufatura.
Do ponto de vista político econômico, podemos considerar três modelos de industrialização: a clássica, ou original, ou seja, aquela típica dos países desenvolvidos, iniciada no século XIX, na Inglaterra, sendo a primeira Revolução. A planificada, ou seja, aquela ocorrida já no século XX, nos países denominados socialistas. E a tardia, periférica, ou retardatária, ou seja, aquela ocorrida historicamente atrasada, principalmente no século XX, nos países subdesenvolvidos (como é o caso do Brasil). A Revolução Industrial tardia difere das outras duas revoluções por diversos motivos, entre eles podemos citar a utilização de capitais e tecnologias estrangeiras e o desenvolvimento das indústrias de bens de consumo como base da industrialização.
E, do ponto de vista da complexidade tecnológica, a Revolução Industrial pode ser dividida em três fases: a Primeira (utilização de bases técnicas simples, ocorrida até o século XIX, sendo a Inglaterra a grande potência), a Segunda (utilização de bases técnicas mais complexas, ocorrida até 1970 e, em alguns casos, perdura até os dias de hoje, sendo os Estados Unidos a grande potência) e a Terceira Revolução Industrial (também denominada de revolução técnico-científica, utiliza bases técnicas altamente sofisticadas e está se desenvolvendo neste século, tendo o Japão e os Estados Unidos como duas grandes potências).
Na primeira e na segunda fase da revolução industrial, a procura por mão-de-obra barata e desqualificada, como também de matérias-primas era imensa, no entanto essa já não é a realidade da terceira fase, que vai substituindo ao máximo essas antigas necessidades por tecnologia. Nessa nova fase, são as pesquisas científicas e tecnológicas que são valorizadas. Assim, diminui-se a importância da natureza abundante e valoriza-se a ciência e sua base que é a educação.
Por causa da importância da ciência e da tecnologia, hoje as novas regiões industriais (também chamadas de tecnopolos), aquelas de tecnologia de ponta, não se localizam mais nas áreas onde existem matérias-primas, como ocorria nas velhas regiões industriais; atualmente elas se encontram principalmente nas proximidades de importantes centros de pesquisa e de ensino universitário. Algumas vezes, há uma coincidência entre a localidade das velhas e novas regiões industriais, mas não é a matéria-prima, nem mesmo o mercado consumidor que condiciona dessas regiões, mas sim os centros de pesquisas.
 Equipe:
Luana, Juliana, Leozânia, Adriele, Luis, Lucas K., Taianara